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Quinta-feira, 29 de Setembro de 2005

O Tempo Não Espera/Time and Tide/Shun Lau Ngaak Lau

olho.jpg 


 


Apesar de o homem ter dividido o tempo em passado, presente e futuro, na maioria das pessoas não há a menor habilidade na utilização desta ferramenta.


Não sabemos usufruir, ou perceber a importância, de cada segundo do nosso cotidiano. Ora resmunga-se, ora critica-se negativamente, ou se mergulha nas profundezas dos devaneios.


As percepções embotam-se e tudo passa desapercebido, como o silêncio ou o som dos pássaros. Confunde-se calor com umidade, desejo com prazer.
Repetição repetitiva de comportamentos estereotipados. Mas o tempo é uma realidade e, a realidade não pára. Por mais estagnados que estejamos no tempo.
Se perguntarmos qual a concretude do tempo poucas pessoas ousarão responder. Das respostas obtidas quase sempre ouviremos: O presente!. Ou um suscinto: Não sei!


Quando falamos do sonho, do desejo, há uma resposta de unanimidade: O futuro!


O passado, entretanto, continua um mistério, cabalístico, insondável.


Quando se fala em passado é sob o enfoque das reminiscências, das lamentações do que não se aproveitou. Dos erros cometidos ou como fuga da realidade. Transformamos o passado em uma arca de fantasias ou em fantasmagorias de tristeza. Existem pessoas que se assemelham a um boomerang: Giram e giram em círculos de passado e futuro.


A importância e a instrumentalidade do tempo situa-se no passado, na memória, na história. Trabalhar o vivido é estar disposto a romper as amarras deletérias do presente. Retificar caminhos e ratificar atitudes. Todas as marcas na memória armazenam situações bem ou mal resolvidas, que servirão de elementos de reflexão para a tomada de decisões em nosso viver cotidiano. Essas marcas ressurgem como lembranças ou afundam na obliteração da censura/trauma. Lembrar e relembrar fornece a percepção/compreensão global e profunda das vivências do presente. Quem não sabe utilizar o passado transforma o presente em algo estático, simplista. Torna-se pueril, sendo comandado pela ideologia, como no caso do modismo. Caminha entre as futilidades sem captar que erra nos mesmos erros e se deixa manipular com as mesmas manipulações. Não há um progresso no simples envelhecimento. Geralmente, os raciocínios são superficiais e reducionistas. São adeptos de preconceitos e radicalismos. Arautos de verdades absolutas. Quando religiosos, comumente tornam-se dogmáticos ou hipócritas. Religiosos sem espiritualidade.
Orientar-se, na estrada da existência, pelo presente é como um barco ao sabor das correntezas.
Devemos capitanear o presente com a maestria do aprendizado histórico. Tudo onde agimos torna-se história. Viver o presente é um processo. Ao pronunciarmos PRESENTE, já passou, ficou para trás. O presente se realiza em uma sucessão contínua de frações infinitesimais do tempo.


O futuro. O que representa o futuro? Um vir a ser de um aprendizado vivido. Se gerenciarmos o passado saberemos atuar o presente objetivando um porvir sonhado. O futuro simboliza a fuga ou a fé. Em uma outra linguagem podemos traçar um paralelismo entre passado e sabedoria, presente e experiência, futuro e fé.
Quando não se trabalha o vivido, não se vive a experiência e não há, por conseguinte, fé. Um exemplo típico da boa utilização do tempo é o agricultor, ou de qualquer ser humano em contato e comunhão direta com a natureza. A experiência daquele aperfeiçoa as técnicas de plantio, que o estimulam a acreditar na superação das inclemências climáticas. Se não houvesse fé, não haveria semeadura. Há sempre uma esperança de colheita.


O trem da vida continua inexorável em direção ao seu destino. Quem vive não teme e sabe que um dia vivido é um dia a menos para viver.


Se não me fiz entender coloco a culpa na preguiça que está invadindo o meu presente. Entretanto não disperdicei um mínimo de esforço para cantar este texto.


Desde cedo o passado está invadindo o meu consciente com o estribilho da música SAUDADES, apresentada pelo excelente cantor angolano Eduardo Paim:


"Ai que saudades, do tempo que o tempo levou...Ai que
saudades... são saudades, são saudades, são saudades..."


SEM SAUDOSISMO!



Amaury da Silva Rego


Rio de Janeiro, Brasil, 18/10/98

Quinta-feira, 22 de Setembro de 2005

Triste com os últimos acontecimentos...

Outono.jpg


Ando triste…


Com o início do Outono sinto-me como se fosse mais uma folha que está prestes a cair...


 






 


Entretanto encontrei uma coisa engraçada escrita pelo Jim Morrison, não sou especialmente amante da música dos The Doors, até porque não era nascida enquanto estiveram no auge, mas cá deixo:


 


- What is a connection?


- When two motions, thought to be infinite and mutually exclusive, meet in a moment


- Of a time?


- Yes


- Time does not exist. There is no time


- Time is a straight plantation


                                                                           Jim Morrison


                                                                      - The Connections -

Sexta-feira, 16 de Setembro de 2005

Belas férias as minhas, sim senhor!

I’am back...


Eis-me aqui depois de 15 dias de férias, 10 dos quais maravilhosos, os outros 5 o caos completo!


Estive mais uma vez no Algarve, em Vilamoura, onde ao décimo dia de férias, dois individuos decidiram entrar pelo quarto do hotel em que estava hospedada e roubaram o que de mais interessante lhes pareceu!


O M. levou o pc portátil dele para acabar uns trabalhos pendentes (os quais já tinha acabado) e eu acabei por levar também o meu para me entreter enquanto ele trabalhava, para passar as fotos digitais, para fazer uma limpeza ao disco, etc etc.


E pronto, enquanto no sábado jantavamos nós calmamente no restaurante do hotel, dois gatunos entravam pela varanda do nosso quarto e nos levavam os dois computadores, os nossos documentos, o nosso dinheiro, entre outras coisitas de cáca, que nem sei para que quererão aquilo...


Vê-se perfeitamento no video de vigilância (grande vigilância) dois individuos s saltarem calmamente pela varanda do quarto e a sairem com N coisas.


Chamamos logo a polícia, apresentamos queixa, fizemos tudo aquilo a que tinhamos direito.


O director do hotel teve a lata de só aparecer ao outro dia às 16h...


Foram assim as minhas férias... boas até ao décimo dia!