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Ontem fiz uma maratona no centro comercial, daquelas a que chamamos não-saio-daqui-sem-comprar-qualquer-coisa-porque-o-casamento-é-no-sábado-e-não-tenho-o-que-vestir.
Depois de ter revirado as lojas todas possíveis e imaginárias, apeteceu-me gritar porque não encontrei a peça X. Às vezes entro nas lojas para comprar alguma coisa de mais clássico e só se vê lantejoulas, brilhantes e o raio que o valha, ontem só encontrei roupa dita normal!
Apeteceu-me chorar
fico fula quando isto acontece.
Cheguei a casa estoirada, doiam-me os pés e as costas que eu sei lá.
Hoje à hora de almoço dei uma escapadinha aqui a umas lojas ao pé e lá consegui arranjar qualquer coisinha decente para vestir.
Aqui estão os rivais lá de casa.
O Mocas um pastor belga manhoso que gosta de assustar quem passa ao portão com a sua voz potente e o Fred, um teckel refilão que detesta tudo o que é carteiros, homens do gás etc!
O grande problema é que realmente não se topam! Não podem estar no mesmo espaço ao mesmo tempo, principalmente se os donos estiverem também.
Da última vez que se decidiram enfrentar o Fred foi parar ao veterinário, foi um problema para os separar, já que o Mocas coloca o Fred debaixo das suas grandes patas e agarra-lhe no cachaço
o resto podem imaginar!
Foi a gota de água, a partir desse dia ficou estipulado que Mocas e Fred juntos no mesmo sítio, nunca mais!!
Estes são os meus cães!!
Ps:
1- O Mocas ficou de olhos fechados por causa do flash;
2- O Fred está com um focinho interessado, porque está a ouvir alguém na cozinha a mexer na lata dos bolos!
«Nunca fizeram a vocês próprias aquela pergunta sacramental de quantos homens deve uma mulher experimentar na vida? Quantos são "demenos" e quantos são "demais"? Inexperiente ou badalhoca, uma questão pertinente para qualquer mulher. Pois eu angustiei-me com esta questão até chegar a uma conclusão. [...] Pois bem, a minha decisão foi a seguinte: todas as mulheres devem experimentar um número de homens iguais ao número de anos! [...] Portanto, para essa contabilidade dar certo, há que ir amealhando ao longo da vida, tal como uma conta poupança-reforma.[...]»
Gosto de homens, de Ana Santa Clara
Bem, eu gosto de homens! Mas daí a ter tantos quantos os meus anos de vida... Além disso, estou convencida de que o meu, o MEU M., é o melhor homem do mundo e quiça arredores!
(uau, que piada fantástica)
Finalmente um pouco de vida em Coimbra!
Abre hoje o Centro Comercial Dolce Vita, um espaço que há muito tempo fazia falta nesta cidade de estudantes!
A partir de hoje, podemos enfim ir a uma boa sala de cinema (temos 10 à escolha) e ter acesso a um sem número de lojas que até então não existiam em Coimbra. Ao todo são 115, imaginem!!
E Pékala, guess what? Tem a maior Bertrand do país!!!
Para quem é adepto de espaços novos para fazer compras, resta agora esperar pela abertura do Forum Coimbra!
A Diana nasceu!
A Di, como é chamada é filha da Lipa do Para ti Bébé, um blog que acompanhei desde o início, por isso saltei de alegria quando li: Nasceu, no post de hoje!
Passem por lá, o pai prometeu fotografias!!
Faço aninhos hoje!!
Parabéns para mim!
Vejam este teste que me mandaram por mail!
O objectivo é colocarmos todos os paises europeus no sítio correcto e assim testarmos os nossos conhecimentos de geogradia europeia!
Eu tive algumas dificuldades... (que vergonha!)
Hoje estou assim, triste, melancólica, dengosa, mole, ensonada, mal disposta....
Porque?! Não sei....
O que é certo, e podem não acreditar, é que toda esta história do Papa ter morrido, mexeu comigo. Não tenato por ter morrido, mas o porquê da sua morte
a doença.
Vivi anos com com um parkinsónico em casa, o meu avô.
Para quem não conhece esta doença:
Descrita primeiramente por James Parkinson em "An Essay on the Shaking Pulse" (1817) a doença de Parkinson é um dos distúrbios do movimento que mais acomete os idosos. É caracterizada por quatro sinais essenciais: rigidez, tremor, bradicinesia, e instabilidade postural. Há também comprometimento cognitivo que, aliado ao distúrbio motor, gera incapacidade comparável aos acidentes vasculares cerebrais.
A degenereção acelerada, a decadência diária a que todos cá em casa assistimos, fez-nos sofrer demasiado, sobretudo porque, primeiro nunca pensámos que pudesse acontecer isso logo ao meu avô, um homem activo, inteligente, que continuou a trabalhar mesmo depois de reformado, depois porque ningúem estava preparado para lidar com uma pessoa com esta doença. A nossa falta de conhecimento, foi logo ultrapassada, por pesquizas que fizemos, por médicos amigos que nos ajudaram e que nos alertaram que não iria ser fácil.
De facto não foi. Psicologicamente foi um martírio. Já no seu fim de vida, ninguém dormia cá em casa.
Nunca deixamos que ele saisse de casa para um lar, apesar de se ter tornado quase um ser vegetal, ele sabia quem era quem e sentia ter toda a gente à sua volta. Quisémos enfim criar-lhe alguma qualidade de vida, mesmo que isso significasse que nós ficassemos psicologicamente acabados.
Assim, o acompanhamento médico foi feito tanto quanto possível, diariamente vinha um equipa da Santa Casa da Misericórdia fazer a higiene, essa hora era o tempo que tinhamos para organizar o resto do nosso dia.
Depois começamos a depararmo-nos com cenas ainda mais dificeis: fraldas, comida dada com uma seringa, e cada vez mais a rigidez muscular.
Daqui em diante se o cenário era já muito mau, tornou-se pavoroso. Uma pessoa deitada numa cama, meses a fio cria logicamente feridas, escaras etc.
As idas diárias ao hospital de ambulância ditaram a sentença, as pessoas que sempre o acompanharam disseram-nos que daqui em diante o teriamos de internar num lar, onde teria um acompanhamento próprio, que tinha sido muito bom ele ter ficado em casa, mas que se não fosse para um lar, qualquer dia quem ia parar ao internamento eramos nós.
E assim, foi. Passado um dia o meu avô morreu. Estamos cientes que fizemos o que foi certo, mas em todos há um sentimento de culpa, porque ele morreu logo a primeira noite fora de casa
Por isso o estado degradante dos últimos dias do Papa mexeu muito comigo, porque a dada altura ele era a fotografia vida do meu avô no fim da sua vida.
A vida é mesmo assim não é!?
Ainda ontem eu dizia...
Estou completamente sem inspiração para escrever o que quer que seja. Penso que será porque ainda não me habituei a esta nova "casa". É estranho mas, apesar de todos os problemas que o sapo dá, sentia uma afinidade com o bicho maior do que eu pensava!! Pode!? De qualquer das maneiras ando cheia de trabalho, não tenho tempo nem para comer descansada. Avizinha-se um fim de semana nada normal, ou seja, a trabalhar bahhhhhh!!!! Com N pessoas a atasanar-me o juízo, já estou mesmo a ver o filme... (acho que já me estou a passar antes do tempo!) E pensar que para tantos, hoje é sexta-feira...
E hoje já digo...
Xarammmmm!!!
Cá estou eu outra vez ...
Consegui arranjar o blog aqui no sapo, de maneira que reconsiderei e achei melhor regressar às origens!!
Desculpem lá fazer-vos andar a saltar de blog em blog!
Agora é para sempre!